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Michele Goulart Massuchin

Aos 29 anos, Michele Goulart Massuchin já acumula em seu currículo conquistas imensuráveis. Doutora em Ciência Política pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e graduada em Comunicação Social (Jornalismo) pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), a jovem pesquisadora paranaense atravessou o país para se tornar professora do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), campus de Imperatriz.

São mais de 2 mil quilômetros entre os estados do Paraná e o Maranhão, mas não se configuram em barreiras para Michele Massuchin, que, aliás, já participou de eventos de pesquisas em outros países, como Colômbia (X Congreso LatinoAmericano de los Investigadores de Comunicacion, em 2010), Peru (VIII Congresso da Associação Latinoamericana de Ciência Política, em 2015), Chile (VI Congreso Latinoamericano de la Asociación Mundial para la Investigación en Opinión Pública, em 2014), Espanha (I Seminário de Trabajo de Grupo de Investigación-UCM, em 2014), entre outros.

A pesquisa entrou em sua vida na graduação e a professora já é associada aos Grupos “Comunicação, Política e Opinião Pública” (CPOP da UFPR) e “Investigación En Nuevas Tendencias En Comunicación” (NUTECO da Universidad de Valladolid – Uva, Espanha), além de coordenar o Grupo em Comunicação, Política e Sociedade (COPS) e a Empresa Júnior ImprensaTriz, ambos da UFMA – Imperatriz (é interessante mencionar que, este ano, a ImprensaTriz foi premiada no 20º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação da Região Nordeste – Intercom, em Juazeiro-BA, e na Etapa Nacional da Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação – Expocom, em Joinville-SC).

Michele Massuchin conta que ser professora na UFMA de Imperatriz tem sido uma experiência gratificante, muito em razão da autonomia de trabalho, que talvez ela não teria em universidades maiores. “Eu consigo ter uma relação de proximidade com a diretoria do curso. Apesar da burocracia, é fácil para resolver os problemas da universidade e dos projetos de pesquisa. Eu consegui criar o grupo de pesquisa, que é algo que satisfaz qualquer professor enquanto pesquisador”, afirma.

Em relação ao papel de coordenar o COPS, a pesquisadora aponta que incentivar alunos e alunas a desenvolver trabalhos lhe traz satisfação profissional. “Eu consigo fazer algo que não é habitual, que é estimular os alunos a fazer pesquisa para que eles encontrem outro espaço para além do mercado de trabalho. Percebo que, com a entrada no grupo, muitos estudantes se sentem estimulados a fazer mestrado, seguir pesquisando. Embora não seja algo que tenha uma relação direta com o meu cotidiano, acaba gerando satisfação enquanto professora, e isso faz com que a minha experiência na UFMA seja melhor do que se não tivéssemos o COPS”, aponta.

Atualmente, as pesquisas orientadas por Massuchin no grupo são voltadas para “mulheres e a política”, e ela explica que o interesse por essa temática surgiu da necessidade de produzir estudos sobre o assunto, já que existem poucos trabalhos sobre isso, apesar de ser uma área que vem se desenvolvendo. O objetivo é, então, preencher essa lacuna, tanto na Comunicação, quanto na Ciência Política.

Os próximo trabalhos já estão sendo encaminhados, e podemos esperar estudos sobre “Mulheres na Mídia e na Política: o discurso construído por elas e sobre elas”, com verificação dos artigos já produzidos sobre o tema, a análise das candidatas no horário eleitoral e nas redes sociais, além do papel das mulheres nas redações de jornais.

Este é apenas um pequeno perfil dentro do universo da jovem pesquisadora. Para saber mais, acesse: http://lattes.cnpq.br/2274642614968177

 

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