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José Henrique Sousa Assai

Nayara Sousa

Como é ser filósofo na atualidade? Para o doutor em Filosofia, professor e pesquisador do curso de Ciências Humanas da Universidade Federal do Maranhão, campus de Imperatriz, José Henrique Sousa Assai, ser filósofo é muito mais do que um meio de trabalho, é um elemento constitutivo da sua subjetividade, uma forma de viver.

Dentre as diversas tendências filosóficas, a Teoria Crítica é a que o professor escolheu para conceber sua forma de agir, tanto em sala de aula, quanto fora dela, inclusive para guiar as atividades no Grupo de Estudo Filosofia Social e Teoria Crítica, coordenado por ele.  Assai explica que criou o grupo por uma necessidade que percebeu em desenvolver estudo com os alunos e alunas, contemplando as suas pesquisas, além de incentivar a cultura da publicação de trabalhos em periódicos.

O interesse pela Filosofia surgiu quando ele era frade capuchinho e precisava estudar tanto essa área quanto Teologia. “Para ser sincero, eu não gostava muito da parte filosófica, eu gostava mais da teológica, mas após o período da Teologia, por ‘N’ razões, voltou não só o desejo, mas a aproximação com o saber filosófico”, afirma Henrique Assai.

Desde 2010, o professor é efetivo na UFMA, campus de Imperatriz. Foi para o doutorado na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) em 2014, realizando estágio sanduíche na Europa Universität Flensburg no Institutfür Gesellschaftswissenschaften, na Alemanha, com o apoio da CAPES/PDSE e sob a orientação do professor doutor Hauke Brunkhorst. O pesquisador explica que a experiência com o estágio em outro país agregou diversos elementos positivos no Grupo de Estudo, como a participação nos eventos no Instituto de Pesquisa Social, em Frankfurt, que auxiliou para o desenvolvimento da pesquisa crítica tomando como referência a realidade local.

Embora o Grupo de Estudo ainda esteja em processo de encaminhamento para a institucionalização do Grupo de Pesquisa junto à UFMA, Henrique Assai adianta que, inicialmente, a dimensão prática das pesquisas tem como linha a Filosofia Social, contemplando o Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), sobre como se pode pensar as condições mínimas de existência social dos estudantes de baixa renda, a partir do projeto “Mais IDH”, do governo do Estado.

Nos próximos meses, podemos esperar pela realização do “Café Filosófico”, na unidade do IEMA no bairro Bom Sucesso, orientado pela temática da ética e cidadania. A ideia do pesquisador é contar com a cooperação da Defensoria Pública do Estado para esclarecer aos estudantes, sobretudo de baixa renda, sobre as formas de acesso ao apoio jurídico gratuito e com efetividade.

Trabalhos recentes do pesquisador Henrique Assai:

https://revistaoutramargem.files.wordpress.com/2018/04/6-v7-josc3a9-herique-souza-assai-filosofia-social-e-potencial-crc3adtico-normativo.pdf

http://www.periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/41958/pdf

Mais informações, consulte o Lattes: http://lattes.cnpq.br/6044033543458140

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